
Nada mais espera!...
Caiu num chão tão puro
como o aço do punhal num peito amaldiçoado
que fere além da morte.
Sem conhecer a mensagem da lâmina
afundou-se num sono imundo.
Que lhe extirpou o desejo de acordar.
Caiu sem morrer!...
na água-surda animada de desânimo
num fundo estóico
de espelho incógnito.
E ali ficou na infâmia gémea
ânsia de sublimar um chão fértil
que engenhasse a sua reabilitação.
Que dos seus ombros ineptos
nascesse a faísca indócil.
Que levariam os seus cabelos até um altar. Onde.
Pela dinâmica duma tempestade de fogo
Um fio mais agudo que o cume da lâmina
consumisse o punhal que a prostrou
no desespero.
Fernando Oliveira
Caiu num chão tão puro
como o aço do punhal num peito amaldiçoado
que fere além da morte.
Sem conhecer a mensagem da lâmina
afundou-se num sono imundo.
Que lhe extirpou o desejo de acordar.
Caiu sem morrer!...
na água-surda animada de desânimo
num fundo estóico
de espelho incógnito.
E ali ficou na infâmia gémea
ânsia de sublimar um chão fértil
que engenhasse a sua reabilitação.
Que dos seus ombros ineptos
nascesse a faísca indócil.
Que levariam os seus cabelos até um altar. Onde.
Pela dinâmica duma tempestade de fogo
Um fio mais agudo que o cume da lâmina
consumisse o punhal que a prostrou
no desespero.
Fernando Oliveira
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