
Ainda és
um peito cheio de marés
Ver-te aparecer de repente
como uma cepa de colecção
nascida na candeia dum mago
Um braço de trigo outro de vinho
os olhos repletos de cortesia
Resides na minha retina
como uma estampa animada
É reconfortante a presença do amigo
Já não creio em nada
senão em ti
No meu espelho conveniente
vejo-te na redoma que engenhou o afecto
O coração nu de véus de valente
para o abraço pudico e sanguíneo.
Pura ilusão! Este é um amigo invejoso
Fernando Oliveira
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